É no último piso da Casa da Cultura da Trofa que encontramos a Biblioteca Municipal da Trofa. Uma Biblioteca pequena, mas um local onde jovens e adultos se dirigem com uma frequência de salutar para ler, pesquisar e estudar. Um espaço acolhedor e afável onde encontramos "um pouco de paz".
É relativamente a este "um pouco de paz" que me insurjo, pois a Biblioteca Municipal sofre de vários males, todos eles reportados a erros elementares de gestão. Senão vejamos.
O elemento mais básico que um utente de uma biblioteca lá procura é o silêncio. Algo que parece impossível naquele espaço, pelas razões que passarei a enumerar.
Primeiro, não existe nenhuma sinalética alusiva ao silêncio, nenhuma placa que avise os utentes que ali espera-se que não façam barulho.
Segundo, o uso de telemóveis é permitido, tendo em conta a falta de sinais alusivos à sua proibição e à falta de coimas que obriguem as pessoas a, pelo menos, tirar o som do telemóvel. Pessoalmente nunca pensei algum dia ver uma pessoa a atender o telemóvel numa biblioteca, pois, aconteceu na Trofa. Mas penso que tal parte do civismo das pessoas, ao que já lá iremos.
Em terceiro, não sei sequer como é possível estudar numa biblioteca quando se ouve o que se passa no primeiro piso da mesma Casa da Cultura. Além disso, penso que ter homens a fazer a manutenção dos ar condicionados, a limpar os vidros e ainda a mulher da limpeza a aspirar, retira-lhe o silêncio obrigatório em qualquer biblioteca. A segunda-feira, dia de descanso, existe para todos esses salamaleques necessários á boa imagem da Casa da Cultura, mas nunca em dias de expediente útil.
Em quarto lugar, a falta de civismo das pessoas. Realço desde logo a existência de um computador e um scanner na biblioteca e o uso que lá se faz dele. Supostamente deveria ser usado para digitalizar livros e documentos importantes e não fotografias para pôr no hi5. Aliás, a existência de um computador na biblioteca é um atentado ao silêncio. Jovens vão para lá ver sites e perturbar a concentração e o estudo dos utilizadores do espaço.
Em quinto lugar, e ainda na onda do civismo, não penso que a utilização de tacões por parte da funcionária/bibliotecária da Casa da Cultura seja o calçado mais apropriado para ser usado aquando do exercício das suas funções diárias. Uns ténis ou uns sapatos rasos são bem menos barulhentos.
Depois de consultar a funcionária acerca de algumas das minhas queixas, fui incentivado a fazer uso do livro de reclamações e a enviar uma mensagem de correio electrónico para a pessoa competente pela Casa da Cultura. Tenho a informar que seguiu o presente post.
É relativamente a este "um pouco de paz" que me insurjo, pois a Biblioteca Municipal sofre de vários males, todos eles reportados a erros elementares de gestão. Senão vejamos.
O elemento mais básico que um utente de uma biblioteca lá procura é o silêncio. Algo que parece impossível naquele espaço, pelas razões que passarei a enumerar.
Primeiro, não existe nenhuma sinalética alusiva ao silêncio, nenhuma placa que avise os utentes que ali espera-se que não façam barulho.
Segundo, o uso de telemóveis é permitido, tendo em conta a falta de sinais alusivos à sua proibição e à falta de coimas que obriguem as pessoas a, pelo menos, tirar o som do telemóvel. Pessoalmente nunca pensei algum dia ver uma pessoa a atender o telemóvel numa biblioteca, pois, aconteceu na Trofa. Mas penso que tal parte do civismo das pessoas, ao que já lá iremos.
Em terceiro, não sei sequer como é possível estudar numa biblioteca quando se ouve o que se passa no primeiro piso da mesma Casa da Cultura. Além disso, penso que ter homens a fazer a manutenção dos ar condicionados, a limpar os vidros e ainda a mulher da limpeza a aspirar, retira-lhe o silêncio obrigatório em qualquer biblioteca. A segunda-feira, dia de descanso, existe para todos esses salamaleques necessários á boa imagem da Casa da Cultura, mas nunca em dias de expediente útil.
Em quarto lugar, a falta de civismo das pessoas. Realço desde logo a existência de um computador e um scanner na biblioteca e o uso que lá se faz dele. Supostamente deveria ser usado para digitalizar livros e documentos importantes e não fotografias para pôr no hi5. Aliás, a existência de um computador na biblioteca é um atentado ao silêncio. Jovens vão para lá ver sites e perturbar a concentração e o estudo dos utilizadores do espaço.
Em quinto lugar, e ainda na onda do civismo, não penso que a utilização de tacões por parte da funcionária/bibliotecária da Casa da Cultura seja o calçado mais apropriado para ser usado aquando do exercício das suas funções diárias. Uns ténis ou uns sapatos rasos são bem menos barulhentos.
Depois de consultar a funcionária acerca de algumas das minhas queixas, fui incentivado a fazer uso do livro de reclamações e a enviar uma mensagem de correio electrónico para a pessoa competente pela Casa da Cultura. Tenho a informar que seguiu o presente post.
2 comentários:
Como recém utilizadora das instalações da CCT subscrevo o teu texto :)
falta de civismo é o que mais há em todo o lado, e tenho-me deparado com cada uma que às vezes até fico pasmada!...
mas aparte disso, só passei para te contar que a casa da cultura da Trofa pertenceu aos meus bisavós!
sabes que a casa foi transportada em peso desde o Porto para aquele sítio?
fico a espera do post sobre isso!
beijinho
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