sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Expressão Trofense
Encontrei este forúm de discussão Trofense e associo-me a este na procura de alguém que o queira dinamizar.
É de facto um bom espaço, com temas de discussão bastante pertinentes e de interesse municipal.
Não o deixem morrer.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Quase aniversário
sábado, 25 de outubro de 2008
Dos Paços do Concelho da Trofa
Eu até deveria estar contente, por finalmente a obra ser anunciada, afinal vamos ter Paços do Concelho. Mas não posso deixar de me insurgir contra o timing que foi escolhido pelo executivo camarário. Pensará o leitor, então comemoram-se so 10 anos da histórica constituição do Concelho da Trofa. Verdade caro leitor. Mas o que é verdade também é que dentro de um ano haverão eleições autárquicas. Ou seja, o lançamento da discussão em torno da localização dos Paços do Concelho nesta altura não é mais do que mero oportunismo político. Um mera diversão política por parte da Câmara da Trofa que tira o significado e a importância que esta obra tem para o povo Trofense.
Esta obra e o povo do mais jovem Concelho em Portugal merecem mais e melhor. Apesar de já esperar este tipo de movimentos por parte da Câmara, revelo-me desapontado e desiludido. Penso que a esta obra deveria ser dada mais destaque e importância do que lançá-la como trunfo político a um ano de umas eleições autárquicas.
Assim vai a triste política nacional e autárquica.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Assunto de Interesse Municipal
A Câmara Municipal da Trofa apresentou, esta sexta-feira, 10 de Outubro, pelas 12h00, no Centro Comercial da Vinha, três propostas de localização dos futuros Paços do Concelho da Trofa.
Depois de anos de trabalho e na procura da melhor localização dos nossos Paços do Concelho e resultado de inúmeras ideias, diferentes estudos e possibilidades, a Câmara Municipal apresenta, sob a forma de maqueta e numa abordagem volumétrica simplificada, três alternativas de localização.
Estas Alternativas decorrem de estudos transversais e assentes na história e desenvolvimento urbano da cidade da Trofa que hoje se conhece e daquela que agora se transforma e projecta num novo e auspicioso futuro, resultante de obras como a Variante Ferroviária à Linha do Minho e o Metro do Porto.
A Câmara Municipal da Trofa está a apresentar a todos os munícipes do concelho as propostas de localização dos futuros Paços do Concelho da Trofa. Assim, a Câmara Municipal convida os trofenses a darem a sua opinião sobre as propostas apresentadas através de:
Correio Electrónico
Arquitecto António Charro - Tlm. 968 815 120
LOCAIS DE APRESENTAÇÃO DAS ALTERNATIVAS DE LOCALIZAÇÃO DOS PAÇOS DO CONCELHO:
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Mais do mesmo
A via sacra do metro para a Trofa teve ontem mais uma dolorosa estação.
A Secretária de Estado dos Transportes resolveu condicionar a segunda fase de expansão com base "em lógica de futuro", em " necessidade de esclarecer prioridades" e, ainda, a "possibilidade de deixar linhas para uma terceira fase" porque o "país não tem dinheiro para tudo".
Quem ouve e lê estas palavras de um membro do Governo fica atónito...então o ano passado o Ministro dos Transportes, na presença, pomposa, do Primeiro Ministro, quando assinou, o já estafado, protocolo não o fez numa lógica de futuro e no conhecimento das prioridades? Que valia tem, então, um acordo, tão badalado, se não há, a certeza do seu cumprimento? Onde estamos? Não há dinheiro para tudo? Uns quantos míseros milhões de euros para a Trofa são assim tão importantes, quando vemos o mesmo Governo a avançar com o novo aeroporto, com um mais que discutível TGV e, até, uma ponte sobre o Tejo? Esperemos pois até ao fim do mês, mas que, em caso negativo, em que não acreditamos, então, sim, a resposta tem mesmo que ser política
in Jornal da Trofa
Depois de ler isto, o que pode um Trofense pensar. Uma grande treta é o que se deve pensar. Mas enfim, ao dinheiro que já foi gasto em combustível e aluguer dos autocarros que fazem o troço que deveria ser feito pelo Metro há pelo menos 2 ou 3 anos, já dava para construir 3 linhas de Metro, passando a devido exagero claro está. Só gostava de saber quem anda o Governo a sustentar com toda esta situação.
Entretanto, o Governo começou oficialmente a campanha eleitoral para as eleições do ano 2009, sejam elas quais forem. Entrega de Magalhães e o investimento na Póvoa de Varzim das máquinas para "criar" energia a partir das ondas é um excelente começo. Assim, não há quem os tire do poleiro do poder. Enfim, o fado tuga...
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Da informação

quarta-feira, 2 de julho de 2008
Derrota humilhante

quarta-feira, 25 de junho de 2008
e o ESSENCIAL?
Vejo com muito bons olhos o novo complexo desportivo que abrirá na próxima Sexta-Feira, no entanto, como já fiz referência (aqui e aqui), penso que após 10 anos de existência como Concelho, a Trofa está num ponto de em que HÁ COISAS BEM MAIS IMPORTANTES Sr. Presidente.
Não se podem fazer coisas como esta (Super Especial da Trofa a 6 de Julho ), quando na Trofa temos uma estrada, E APENAS UMA, que asfixia a nível comercial, social e ainda a mata a nível ambiental, todos os dias. Uma estrada, que está mal tratada e que, como tal, maltrata amortecedores com os buracos e obras mal executadas, ainda como mói a paciência dos condutores com as constantes intervenções que vem sendo alvo.
Este edil insulta ainda a inteligência dos seus habitantes ao deixar questões como o cheiro nauseabundo que se sente vindo da Savinor para segundo plano, para tratar de competições de automóveis e para dizer que ganha prémios de boas práticas sociais. Quanto a mim, chamo a isto de puro entretenimento para atirar areia aos olhos dos Trofenses.
Quanto a mim. boa prática social era acabar-se com esta fantuchada, que todos sabemos que o Municipio Trofense é. E que de uma vez por todas se dê lugar à competência e não à cunha e ao tacho.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Paços do Concelho

terça-feira, 13 de maio de 2008
Mobilidade

Ok Sr. Presidente, as piscinas novas, assim como todo o complexo desportivo que ali vai nascer são do melhor... Equipamentos do melhor, zero emissões de CO2 e tudo (por sinal o primeiro em Portugal). Os meus parabéns, esmeraram-se. Mas indo ao que interessa...
E os acessos, não seria bom fazer qualquer coisa em relação a isso? Afinal, para ir nadar e praticar um pouco desporto é preciso chegar lá primeiro...penso eu!!!
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Trofense

Vídeos e reportagem em http://clubedesportivotrofense.blogspot.com/
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Plano de Mobilidade para o Concelho da Trofa
Ora, estamos em 2008, ano em que comemoramos 10 anos de existência como Concelho e está portanto na altura de pensar no que foi feito até então, de modo a se projectarem metas, objectivos e estratégias para o futuro. É com este pensamento que olho para o básico do crescimento e desenvolvimento. Na minha opinião, o elemento mais basilar do desenvolvimento é sem dúvida a mobilidade das populações, dos produtos e afins. Senão vejamos, eu para fazer compras e conhecer os vários produtos/serviços que posso consumir tenho de me deslocar aos locais onde esses produtos estão disponíveis. Este é um princípio básico, isto é, estruturante do pensamento que aqui pretendo transcrever.
Ao referir a palavra deslocação, falo em movimentação de populações, que necessita de uma rede de infra-estruturas eficaz e eficiente, que permita às populações se movimentarem à vontade. É precisamente neste ponto que olho para a Trofa e observo que tudo falha neste capítulo. Senão vejamos.
A cadeia de transportes públicos que opera na Trofa é insuficiente, obrigando um qualquer cidadão da Gandra, por exemplo, a mover-se de carro, gastando para isso combustível, congestionando o centro da Trofa e poluindo tanto ao nível do ar como a nível sonoro. É claro que há autocarros, pensam vocês, mas estes apenas se apresentam de hora a hora, revelando-se portanto insuficientes. No entanto, penso que neste capítulo o mais importante é a crescente escalada do preço dos combustíveis, pelo que gastar combustível é preocupante tanto para a carteira dos utentes como para o ambiente. Penso mesmo que aqui haverá uma janela de oportunidade por parte da Câmara. Deixo a pergunta e o desafio, porque não aproveitar esta escalada de preços dos combustíveis para tirar carros da congestionada Rotunda do Catulo, investindo para tal numa rede de transportes públicos exclusivamente trofense?
Outro ponto de foco importantíssimo para esta mobilidade é mesmo o Metro do Porto. Prometido já vai para 10 anos, ainda não chegou à Trofa, fazendo da Estação da Trofa, como Jaime Toga afirmava à uns dias a "… bizarra e certamente candidata ao "prémio" da Estação com piores condições…". Em relação à Estação propriamente dita tenho apenas a dizer que existem várias formas de fazer a mesma coisa, neste caso, a Câmara escolheu a pior de todas. Voltando ao metro, bem sei que a culpa não é inteiramente da Câmara Municipal e até parece que tal já foi "resolvido". Mas o facto é este, 10 anos passaram e metro na Trofa não se viu nada, e é isso que as pessoas vão julgar nas próximas autárquicas.
Para último, deixo o mais importante de todos eles. As variantes rodoviárias. Eu gostava de acreditar que tal também já foi resolvido e que elas estão em marcha. Mas confesso que não se pode fechar mais os olhos à insuportabilidade do trânsito em horas de ponta na Rotunda do Catulo. Chega a ser desesperante, e o pior é que as alternativas estradas municipais são um autêntico teste a amortecedores. Aqui gostava de referir que, embora o paralelo seja mais barato, não é certamente a melhor forma de pavimento que se possa introduzir em vias que se querem alternativas, pelo menos quando faltam as variantes aos utentes que usam a Nacional 14 e Nacional 104 numa base diária de acesso aos seus locais de trabalho ou então para ligação, transporte e distribuição de mercadorias.
Depois de exposto os meus pontos de vista, penso deixar aqui uma ideia. A criação de um plano concelhio de mobilidade aliado, claro está, ao plano director municipal (que a sua inexistência é sem dúvida uma vergonha e uma falha "esquisita" dos dirigentes autárquicos da Trofa). Este plano concelhio de mobilidade, terá obrigatoriamente de ter uma projecção de longo prazo prevendo-se nele, desde logo, alternativas viáveis sempre que a primeira opção não for possível de executar.
Creio que este sim, poderá ser um investimento de futuro catalisador do desenvolvimento, crescimento e até no domínio da atractividade da Cidade e do Concelho da Trofa como local para se viver e se investir.
sexta-feira, 21 de março de 2008
Das obras e afins...
sexta-feira, 14 de março de 2008
A verdadeira...
sexta-feira, 7 de março de 2008
Trofa, a minha visão I

A ponte pênsil da Trofa e outras recordações
O trabalho que está a ser realizado pelo Pelouro do Arquivo Municipal é digno de ser evidenciado e melhor conhecido e a este assunto já dedicamos, recentemente, uma destas crónicas semanais. Trata-se da recolha, classificação e digitalização de documentação antiga respeitante à área do actual Concelho da Trofa.
Os usos e costumes, as tradições, a forma de estar e de conviver, as práticas inerentes aos mais diversos eventos, tudo deve ser conservado em arquivo, para que a presente e futuras gerações possam consultar tal documentação e, através dela, compreenderem melhor o "modus vivendi" de outras épocas.
Também nós, nestas colunas, sempre que surge uma oportunidade, gostamos de recordar outros tempos e falar um pouco de coisas do passado. Para tanto, recorremos à memória, quando se trata de eventos ainda do nosso tempo, ou consultamos documentação antiga, quer em livros, quer em folhas amarelecidas pelo tempo que vamos recolhendo um pouco por todo o nosso Município.
Hoje podemos lembrar que foi em 1858, precisamente há 150 anos, que as margens do Rio Ave ficaram ligadas pela "linda Ponte da Barca da Trofa, que passa por ser a mais elegante do Reino", como escreveu Alberto Pimental na sua obra "Santo Tirso de Riba d'Ave".
De facto, naquele ano ficava concluída e era inaugurada a célebre e histórica ponte pênsil da Trofa, destruída em meados da década de trinta do Século XX, para ser substituída pela actual em betão armado.
É decorrido, portanto, século e meio sobre a data da inauguração desse belo e artístico monumento que, ainda hoje, se tivesse havido bom senso e fossem escutadas as razões dos Trofenses, poderia constituir, como o foi durante a sua existência, um notável "ex-libris" do nosso Concelho.
Geração após geração, nas conversas de pais para filhos, na divulgação de fotos e desenhos e em documentos literários, em prosa ou em verso, a ponte pênsil da Trofa continuará a ser evocada com nostalgia.
Pertencemos a uma geração que ainda conheceu esse belo monumento e por mais de uma vez, nos primeiros nos da década de trinta do Século XX, tivemos o privilégio de atravessar essa ponte que fazia a ligação rodoviária entre as duas margens do Ave.
Ao recuarmos no tempo, outros temas, também relacionados com o Rio Ave, nos ocorrem de imediato. Aliás, a margem esquerda daquele curso de água, em S. Martinho de Bougado, mais concretamente na zona da Barca, é um local histórico por muitas e boas razões.
Foi local de passagem a vau para a margem direita; carros de bois e carruagens puxadas a cavalo ali começavam a travessia do rio, quando a corrente não era demasiado forte; o leito estava empedrado, para impedir que as rodas se enterrassem na areia; a jusante do açude, havia barcos para a passagem de pessoas e mercadorias. O porto de Fromariz, o Estreu, a ponte de pau ("singular e rudimentar passadeira-flutuante", como escreveu António Máximo), a resistência aquando das invasões francesas, etc. tudo são factos e efemérides inerentes a todo um passado que urge não olvidar.
Espera-se que o anunciado e desejado "parque das azenhas" conserve e faça reviver essas páginas da História Trofense, sem esquecer a necessidade de restaurar, e fazer regressar a local de público acesso, as "Alminhas da Barca", que também assinalam uma época e estão associadas à travessia do Ave nesses tempos distantes e ao sentimento religioso da nossa gente.
A passagem do Rio Ave, na Barca (Finzes), na ligação por estrada entre o Porto e Braga, terminou quando foi concluída a ponte pênsil, em 1858. De referir que primeiro foi aberta ao trânsito a EN 14, no antigo traçado pela Ponte da Pedra, o que aconteceu em 1852, mas a travessia do Ave, ainda durante alguns anos, continuou a ser efectuada sobre uma rudimentar ponte de madeira.
Entretanto, a Companhia de Viação Portuense conseguiu o exclusivo, a partir de 1855, da exploração do transporte em diligência, nas estradas Porto-Braga e Porto-Guimarães, incluindo o serviço do correio (a mala-posta). E dadas as dificuldades e a perigosidade na travessia do Ave, na tal "ponte de pau", aquela Companhia assumiu a responsabilidade da construção da Ponte Pênsil da Barca da Trofa (como ficou oficialmente designada), cuja inauguração ocorreu em 1858, há século e meio precisamente,
As diligências, carruagens puxadas por duas ou três parelhas de cavalos, levavam uma média de 6 a 7 horas na ligação Porto-Braga, incluindo o tempo gasto nas paragens em vendas ou estalagens, que existiam ao longo do percurso. Pouca demora, no entanto, quando comparada com o tempo gasto com um carro puxado por juntas de bois (o designado carroção), que levava cerca de dois dias a fazer o mesmo percurso.
Mas a segunda metade do Século XIX é toda ela um "viveiro" de grandes acontecimentos, todos eles valiosos componentes do alicerce em que foi assentando, progressivamente, o desenvolvimento da Trofa. Assim, em 1852, fica concluída a estrada Porto-Braga; em 1855, começam a circular, nessa rodovia, as diligências da Companhia de Viação Portuense, ligando aquelas duas cidades e servindo também a nossa terra; em 1858, é inaugurada a ponte pênsil; em 1870, ficou concluída a estrada Santo Tirso-Vila do Conde; em 1875, é inaugurada a Linha do Minho, com circulação de comboios entre Porto e Braga, o que constituiu a mais forte alavanca do progresso da Trofa.
Enfim, tudo eventos do passado, dignos de serem relembrados no presente, pois fazem parte da nossa história, da nossa memória colectiva, de que todos os Trofenses se devem orgulhar. Por isso, devemos incentivar e louvar o trabalho que vem sendo realizado pelo Pelouro do Arquivo Municipal.
Costa Ferreira
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
A Trofa, a minha visão...

É sede de um pequeno município com 71,73 km² de área e 40029 habitantes (2006), subdividido em 8 freguesias (Alvarelhos, Covelas, Guidões, Muro, S.Mamede do Coronado, S. Martinho de Bougado, S. Romão do Coronado e S. Tiago de Bougado). O município é limitado a norte pelo município de Vila Nova de Famalicão, a leste por Santo Tirso, a sul pela Maia e a oeste por Vila do Conde.
A Trofa tem tido um papel fundamental devido à localização geográfica entre Porto e Braga/Guimarães, localizando-se na fronteira de Douro e Minho mas ainda do lado do distrito do Porto, o que faz com que a localidade trofense seja mencionada já desde a época do império romano ("trofa" designa fronteira em árabe, pois a cidade faz a fronteira entre o Douro Litoral e o Baixo Minho).