sábado, 29 de março de 2008

"Afinal há extraterrestres"

Uma notícia que me deixou perplexo pela forma como se "brinca" com a vida humana e com a Natureza nos dias de hoje contada de uma forma séria, mesmo sem perder a quota de humor necessária, quando se abordam casos mais...bizarros!!!

"Alguém sabe explicar-me o que se diz a um rapaz de seis anos a quem é exibida na abertura do telejornal a fotografia de um homem (com barba) grávido de cinco meses e, perante a notícia, olha incrédulo e desconfiado para o pai e afirma em jeito de quem procura um esclarecimento que afinal os homens também têm bebés? Alguém sabe? Se para um adulto não é fácil perceber, já imaginaram para uma criança?"

Texto escrito por Vasco Eiriz em http://www.empreender.blogspot.com/

quinta-feira, 27 de março de 2008

Olimpíadas 2008 I


Amanhã e Sábado reúnem-se na Eslovénia os 27 Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia para uma espécie de conselho europeu informal, em que uma das questões que terão obrigatoriamente de ser abordadas, será a questão tibetana...
Na minha simples opinião só há uma decisão a tomar. Na Carta Olímpica é referido o respeito pela dignidade humana, isto é, pela Carta Universal dos Direitos do Homem.
Baseando-me nela e vendo o que se passa no Tibete, penso que o boicote geral aos Jogos Olímpicos 2008 em Pequim, assim como um embargo europeu aos produtos chineses (semelhante e na linha daquele que foi feito a nível mundial á Indonésia no âmbito da questão timorense) é uma decisão mais que justa.

Estado da justiça

No video abaixo vemos Alberto Fujimori a adormecer durante uma sessão do julgamento em que é acusado de crimes contra a Humanidade.
Traçando o paralelismo, dá um excelente retrato da justiça portuguesa...

quarta-feira, 26 de março de 2008

Que educação?

Ao ler o editorial do Diário de Noticias de hoje não posso deixar de concordar com a opinião que este revela acerca da situação passada no Liceu Carolina Michaelis.

De facto, casos como este devem servir de exemplo para que futuros casos não se revelem tão graves. Afinal, depois daquela demonstração de falta de educação e de respeito perante um professor, qual será a moral de qualquer professor numa sala de aula? Penso que é a integridade da figura do professor que aqui está em causa. Esta deve ser protegida, e a punição deve ser exemplar. Tal como refere o artigo "...quando alguém parte um vidro de uma janela e passa incólume, isso estimula a que outros vidros sejam partidos e, mais tarde ou mais cedo, se assalte a casa...".

Quero com isto dizer que tanto a aluna como os colegas de turma devem ser punidos de forma a que casos como este não surjam com mais frequência nas escolas. Não falo em criar um clima de medo entre alunos e professores, mas sim a que os professores se sintam protegidos perante os abusos que estes são alvo todos os dias nas salas de aulas.

Todos os que lêem este texto lembram-se certamente que na sua turma do ciclo havia sempre alguém que gostava de desrespeitar o professor. Havia o fanfarrão da turma, geralmente maior fisicamente que os restantes dos colegas, que por falta de educação em casa não respeitava as regras da sala de aula. Se não se parar com situações como esta, qual o futuro destes jovens. É na escola que se controem os futuros advogados, médicos e afins. Mas também é lá que se constroem os futuros gatunos e parasitas da sociedade. Há que prevenir mantendo mão severa sobre aqueles que deturpam o ambiente escolar saudável.

Aos pais, pede-se mão firme e atenção aos filhos, porque a maior educação parte de casa e não é responsabilidade da escola e do estado criar os filhos dos portugueses.

terça-feira, 25 de março de 2008

Olimpíadas 2008


Porque uma imagem vale mil palavras

Imagem gentilmente tirada de www.avenidacentral.blogspot.com

sexta-feira, 21 de março de 2008

Das obras e afins...

Obras, teste de paciência que qualquer trofense está habituado, assim como a "cidade aos buracos" que a Trofa é. Mas penso que o pior poderá estar para vir. Segundo cartazes enormes que estavam colocados em pontos ao longo da Nacional 14 e Nacional 104 parece que vamos ter Metro (finalmente depois de 10 anos) e ainda as tão aclamas quanto obrigatórias variantes (depois de serem projectadas à mais de 30 anos).
Ou seja, será isto uma promessa cumprida ou uma promessa por cumprir deste executivo autárquico?
No ano em que a Trofa celebra os 10 anos da elevação a concelho, é importante reflectir acerca do que foi feito e do que haverá ainda por fazer. A variante à Nacional 14 tem sido um entrave ao desenvolvimento da cidade. Primeiramente projectada logo após o 25 de Abril e sendo adiada sucessivamente pela antiga autarquia de Santo Tirso, a variante tornou-se bandeira política nas campanhas eleitorais pelos candidatos à Câmara da Trofa, aliás tal como o Metro, ao que já lá irei. É de facto uma promessa incumprida do executivo liderado por Bernardino Vasconcelos, sendo que a variante foi o grande objectivo do município. Temos esta lacuna há mais de 30 anos, e não me parece (apesar dos cartazes) que seja nos próximos anos que a vamos ver.
Outra lacuna e bandeira eleitoral foi a inserção da Trofa na rede metropolitana do Porto. Promessa ainda discutida por Dr. João Moura de Sá, quando este liderava a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado. A este respeito convém dizer que a culpa não pode ser totalmente atribuída ao município. O governo socialista decidiu parar a 1ª fase das obras, pelo que elas pararam no ISMAI, esquecendo-se de que a Trofa fazia parte da 1ª fase das obras da linha verde do metro do Porto. Lembro-me de ler nos jornais nacionais palavras de ordem vindas da Dra. Joana Lima e do Dr. Bernardino Vasconcelos, no entanto tal deu resultados apenas alguns anos depois e finalmente parece que vamos ter o tão querido metro.
Estes dois elementos poderão-se revelar de uma relevância extrema para o desenvolvimento da Trofa. Na minha opinião, estas duas obras serão de capital importância para o caminho que a Trofa quer seguir para se afirmar como um pólo industrial e comercial e ainda como uma cidade "dormitório" que se quer como parte integrante do Porto. Atrevo-me mesmo a dizer que a Trofa poderá chegar ao nível da Maia. Potencial tem, terá governantes competentes que a levem a tal meta? A ver vamos.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Momentos Inesquecíveis II

Pela voz do Miguel Rêgo, do Grupo de Fados e Serenatas da Universidade do Minho, trago-vos um fado do estudante. O fado da despedida, um fado saudosista e nostálgico... Convosco a Balada de Despedida do 5º Ano Jurídico do ano lectivo 1988/1989.

5 longos anos

Faz hoje 5 anos que começou a guerra do Iraque.



Depois de debatidos todos os prós e contras da invasão Norte-Americana. Depois de todos os números que ela trouxe e certas verdades inconvenientes também, o tempo não volta para trás e urge encontrar uma solução que conforte todos os quadrantes da sociedade iraquiana.

Piada ou Caralhada?

Ontem, em mais uma ida ao Coffee Break do Miguel 7 Estacas para ver mais uma noite de stand up comedy, fiquei um pouco decepcionado com a qualidade do humor que por lá se tem visto. Retrocedi umas semanas e realmente, aquele espectáculo não tem primado muito pela qualidade das piadas, mas sim pelo excesso de caralhadas.

Como fã incondicional de Monty Python, Fawlty Towers e Nuno Markl, entre outros, confesso que fico um pouco desiludido pela facilidade com que os humoristas que fazem stand up comedy recorrem à caralhada/palavrão para conseguir a gargalhada geral. É, de facto, o meio mais fácil de conseguir a atenção do público. Admito que piadas inteligentes, que obriguem as pessoas a ter um pouco de cultura geral e a pensarem no seu significado, são complicadas de elaborar e de as dar a entender. No entanto, não é isso que faz um grande humorista? Vejamos o Nuno Markl, consegue pegar em qualquer tema e transformá-lo em grandes doses de riso e gargalhada.

Não quero com isto dizer que um tipo de humor é melhor que outro, mas a caralhada está realmente a tomar conta do stand up. Aos homoristas pede-se inteligência, aos espectadores...cultura!!!

Laicidade e Páscoa


Em semana da Páscoa, tenho uma dúvida...

Qual a lógica de, num Estado Laico, haver um feriado na Sexta-feira Santa ou na Segunda-feira de Páscoa, tendo em conta que a na Páscoa, acima de tudo, celebra-se a fé da ressurreição de Jesus Cristo?

domingo, 16 de março de 2008

Momentos Inesquecíveis

Estou nostálgico! E depois de ontem ter voltado aos festivais de tunas, hoje recordo um dos melhores momentos musicais que alguma vez tive oportunidade de presenciar. Para além da carga pessoal que este teve, a qualidade do espectáculo visual e musical é sem dúvida único. Convosco a Magna Tuna Cartola de Aveiro com Perdidamente...

Vida de Estudante

Depois de esta semana ter "voltado" à vida académica pura e dura, leia-se praxe e festivais de tunas, venho através deste espaço trazer-vos um artigo de opinião da Isabel Silva, uma estudante universitária residente em Covelas que escreveu para O Notícias da Trofa.
Segue-se o texto...

"Vê-se primeiro um mar de pedra... depois aparecem os morcegos vestidos de negro que teimam em nos atormentar... surge o ritmo alvanorte de uma nova etapa na vida e aos poucos, encontramo-nos rodeados de amigos, que quando tudo chega ao fim, se tornam nas mais difíceis despedidas!

Todos os anos são muitos os jovens, que depois de anos de muito esforço e luta por um lugar na tão prestigiosa universidade, colocam mochila às costas e partem rumo a novas cidades. Partem em busca de um sonho, na ambição de um futuro compromissor... para trás ficam a família, os amigos e demais conhecidos e vizinhos que os viram nascer e crescer. A partida nem sempre é fácil, principalmente quando se tem que abdicar de um mundo até aí conquistado, a coragem e rebeldia de ir em busca de um mundo novo e desconhecido, muitas vezes dá lugar ao medo e à angústia daquilo que os espera. Na força da juventude, com coragem para enfrentar o Além assim chegam a terras desconhecidas, sozinhos num universo que tem tanto de aliciante como de duvidoso. Passam grandes portões e verificam uma realidade até então desconhecida, percebem no entanto, que irá ser aí onde vão passar os melhores anos da sua vida. Conhecem mais jovens na mesma situação, em conjunto se tornam aliados, em conjunto são tratados por "bichos", por aqueles que os obrigam a cumprir as regras e fazem deles motivo de diversão, são os chamados "doutores". Rogam-lhes muitas pragas, por aquilo que lhes fazem... "a famosa praxe"...e no fim, acabam por os adorar e ter saudades de todos os momentos passados. Percebem o quanto eles foram importantes... aprenderam a viver em solidariedade, deixaram para trás "esquisitices" e perceberam o quanto é importante a união... no desfecho compreendem o quanto cresceram.

De caloiros chegados ao mundo universitário, facilmente se integraram, amigos fizeram, noitadas viveram, alegrias partilharam, angústias repartiram...e assim viveram, entre exames, álcool, trabalhos, dores de cabeça e alegria. Sem mal notarem acaba um ano e começa outro... de repente são eles os "maus da fita" e sentem na pele a responsabilidade de orientar os agora recém-chegados. Afeiçoam-se mais que o desejado e quando termina a sua tarefa, choram como se seus filhos fossem e os estivessem a ver crescer. Como corre depressa o tempo...e sem querer estão a dar fitas para a família, amigos e demais colegas assinarem... fitas que significam o fim... o fim desta que não foi sempre mas que ficará para sempre na sua vida... a vida universitária....a vida académica.... Ficam amigos para o resto da vida, lágrimas perdidas, noites mal dormidas, sorrisos espalhados, amores conquistados, bebedeiras apanhadas, serenatas ouvidas, capas pretas atiradas ao ar, desejos para a eternidade, promessas até à morte...e toda uma VIDA DE ESTUDANTE!"

Isabel Silva in O Noticias da Trofa

Digamos que, perante a mentalidade negativa que se gerou em volta das praxes académicas, é de salutar que se divulguem também as experiências positivas. Pessoalmente penso que as praxes são de facto um elemento de integração importantíssimo para quem "cai de pára-quedas" no ensino superior. O que se pede é que se saiba praxar...

sexta-feira, 14 de março de 2008

Festas Pascais

A Páscoa aproxima-se, acompanhada de vários acontecimentos para celebração desta festa religiosa. Sendo esta Rotunda em plena Nacional 14, entre Porto e Braga, aqui ficam algumas sugestões de eventos associados à época Pascal que irão decorrer em alguns concelhos do Minho!

13 Março – X CICLO DE CONCERTOS DA PÁSCOA DE GUIMARÃES
Local: Igreja da Misericórdia de Guimarães, às 21:30h
Concertos pelo Orfeon de Guimarães e pelo Grupo Coral de Pevidém

14 Março – X CICLO DE CONCERTOS DA PÁSCOA DE GUIMARÃES
Local: Igreja de S. Francisco de Guimarães, às 21:30h
Concerto pela Orquestra do Norte

15 Março – X CICLO DE CONCERTOS DA PÁSCOA DE GUIMARÃES
Local: Igreja de N. Senhora da Oliveira de Guimarães, às 21:30h
Concerto pelo NOTESAX – Quarteto de saxofones

19 Março – MÚSICA SACRA A CAPELLA
Local: Sé Catedral de Viana do Castelo, às 21:30h
Obras de: Tomás Luís de Victoria, Anton Bruckner, Samuel Barber, pelo Coro AMVC

20 de Março - A MUI DOLOROSA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
Local: Mosteiro de Bravães, concelho de Ponte da Barca
Peça de cariz popular, com uma centena de intervenientes em palco, que retrata, ao jeito vicentino, uma das mais fortes manifestações de força da cultura popular

21 de Março - AUTO DA PAIXÃO DE NOSSO SR. JESUS CRISTO
Local: Casa da Cultura de Melgaço às 21h30
Encenação teatral da Paixão de Cristo

22 Março – RECITAL CRUCIFIXUS
Local: Igreja da Misericórdia de Viana do Castelo às 17:30H.
Obras: Adágio de Albinoni, Stabat Mater de Brunetti e Ave Maria de Caccini, por Vox Angelis

22 de Março - QUEIMA DO JUDAS
Local: Largo de Camões, Ponte de Lima, às 23:00h
A tradição de sátira e crítica popular pelo grupo de teatro Unhas do Diabo

A programação da tão conhecida Semana Santa de Braga poderá ser consultada em http://www.semanasantabraga.com/


Esta mensagem foi descaradamente "gamada" de http://www.blogminho.blogspot.com/

@ filtragens.blogspot.com

Ao vaguear por blogues alheios, o Hélder lança no Filtragens um desafio que muito me chamou à atenção... Visitem o link abaixo e preencham a gosto!

http://filtragens.blogspot.com/2008/03/desafio-vos-1.html

A verdadeira...


Ora aí está ela, depois de 4 semanas, finalmente encontrei uma foto da Rotunda do Catulo onde não se vissem retroescavadoras, trolhas, pedreiros e demais homens das obras em pleno labor. Não se iludam, os carris e toda a sinalética é só para enfeitar.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Sinal dos tempos...


Na sequência da demissão de Eliot Spitzer do cargo de governador do Estado de New York, devido a um escândalo que envolvia, entre outras coisas, prostitutas de luxo, tomou o seu lugar o seu número dois, David Paterson. Este senhor tornou-se o primeiro homem negro e invisual a governar o Estado de New York. Um claro sinal dos tempos e quem sabe um presságio para as eleições presidenciais de Novembro de 2008.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Silêncio quer-se de ouro! II

Na continuidade do post anterior, tenho de enaltecer a postura da Câmara Municipal da Trofa. Foram sensíveis à minha questão e deram uma resposta célere, a qual passo a transcrever,

"Caro Sr. Abílio Dias,

Agradeço a atenção que teve e vamos procurar resolver as questões que enunciou. Quanto ao civismo das pessoas, como sabe, pouco podemos fazer mas vamos procurar ser mais pró-activos.


Com os melhores cumprimentos

António Pontes"

Eu é que tenho de agradecer a sensibilidade e a atenção dispensada pela Câmara perante esta questão.

Silêncio quer-se de ouro!


É no último piso da Casa da Cultura da Trofa que encontramos a Biblioteca Municipal da Trofa. Uma Biblioteca pequena, mas um local onde jovens e adultos se dirigem com uma frequência de salutar para ler, pesquisar e estudar. Um espaço acolhedor e afável onde encontramos "um pouco de paz".
É relativamente a este "um pouco de paz" que me insurjo, pois a Biblioteca Municipal sofre de vários males, todos eles reportados a erros elementares de gestão. Senão vejamos.
O elemento mais básico que um utente de uma biblioteca lá procura é o silêncio. Algo que parece impossível naquele espaço, pelas razões que passarei a enumerar.

Primeiro, não existe nenhuma sinalética alusiva ao silêncio, nenhuma placa que avise os utentes que ali espera-se que não façam barulho.

Segundo, o uso de telemóveis é permitido, tendo em conta a falta de sinais alusivos à sua proibição e à falta de coimas que obriguem as pessoas a, pelo menos, tirar o som do telemóvel. Pessoalmente nunca pensei algum dia ver uma pessoa a atender o telemóvel numa biblioteca, pois, aconteceu na Trofa. Mas penso que tal parte do civismo das pessoas, ao que já lá iremos.

Em terceiro, não sei sequer como é possível estudar numa biblioteca quando se ouve o que se passa no primeiro piso da mesma Casa da Cultura. Além disso, penso que ter homens a fazer a manutenção dos ar condicionados, a limpar os vidros e ainda a mulher da limpeza a aspirar, retira-lhe o silêncio obrigatório em qualquer biblioteca. A segunda-feira, dia de descanso, existe para todos esses salamaleques necessários á boa imagem da Casa da Cultura, mas nunca em dias de expediente útil.

Em quarto lugar, a falta de civismo das pessoas. Realço desde logo a existência de um computador e um scanner na biblioteca e o uso que lá se faz dele. Supostamente deveria ser usado para digitalizar livros e documentos importantes e não fotografias para pôr no hi5. Aliás, a existência de um computador na biblioteca é um atentado ao silêncio. Jovens vão para lá ver sites e perturbar a concentração e o estudo dos utilizadores do espaço.

Em quinto lugar, e ainda na onda do civismo, não penso que a utilização de tacões por parte da funcionária/bibliotecária da Casa da Cultura seja o calçado mais apropriado para ser usado aquando do exercício das suas funções diárias. Uns ténis ou uns sapatos rasos são bem menos barulhentos.

Depois de consultar a funcionária acerca de algumas das minhas queixas, fui incentivado a fazer uso do livro de reclamações e a enviar uma mensagem de correio electrónico para a pessoa competente pela Casa da Cultura. Tenho a informar que seguiu o presente post.

terça-feira, 11 de março de 2008

Nostalgia...


Estão de volta os festivais, está de volta um pouco da vida académica!!!
Vista-se o traje, beba-se o portinho, abra-se a cortina e deixemo-nos embalar pelas tunas. Sábado dia 15 de Março às 21h estarei no Coliseu, sempre na melhor companhia para matar saudades dos melhores anos de uma vida...
Estará em cena o Padrecos 2008!!!

segunda-feira, 10 de março de 2008

Hoje foi só disto....

Vou ser sincero... Sou portista de coração, daqueles que vai ao Dragão ver todos os jogos do campeonato. Daqueles que sofrem, e muito... E é por isso que tenho de expressar a minha preocupação com os principais rivais do FCPorto
O SLB, é a maior instituição desportiva nacional mas afirma-se como a maior fraude a nível português. De quem é a culpa? Para mim, ter um presidente que apenas discursa sobre o adversário, acusado de não sei bem o quê, em vez de falar dos resultados em campo da sua equipa é o principal sinal de que esta instituição futebolística está a bater mesmo no fundo. O Benfica não precisa de um treinador milagroso, de um jogador carismático... Precisa de um projecto com cabeça, tronco e membros e de pessoas competentes para o levarem a cabo, de modo que se acabasse com a monotonia em que este campeonato se tornou. Porque ser Tri-campeão assim, nem dá aperto. Não é querendo os resultados para ontem que se fazem as coisas, é criando bases e dando um passo de cada vez.
Quanto ao Sporting, enfim, está mais que visto que miúdos da formação não dão títulos e a rigidez táctica não dá frutos, esperam-se melhores dias.
Saluto o Vitória de Guimarães, aguentou a crise que o levou à descida e está aí para a Champions, só espero que as pessoas não se deslumbrem e depois seja o descalabro, como aconteceu ao vizinho Braga.
Uma palavra de apreço também para o Vitória de Setúbal, orçamento mais baixo da Liga, um treinador renegado e resultados de fazer inveja aos clubes que mais apostavam esta época.
Para mim, esta época está terminada, depois do sono que senti ontem ao ver o FCPorto no Dragão, viro-me agora para a Liga Vitális onde o meu Trofense está a dar cartas...
Eu sei que no último post critiquei, mas acabei por me deixar levar pela corrente. Afinal sou português.

A bola e o Mundo....

Dizem os mais velhos que Domingo é dia de "ir à bola". No entanto neste país, por vezes, parece mesmo ser a única coisa que ocupa a cabeça das pessoas. Somos mesmo um país de futebol e mais nada. Mas não estou aqui para falar dessas coisas tristes. Estou aqui para dizer que há mais coisas para além do futebol em Portugal. Também não são animadoras, mas que as há, ninguém pode duvidar. Senão vejamos.

Pergunta: Nas últimas duas semanas o que tem aberto todos os dias os noticiários da televisão nacional?

Resposta1:Noticias de homicídios com armas de fogo de norte a sul do país, esfaqueamentos e fins.

Resultado1: As pessoas só querem é saber se o Nuno Gomes vai recuperar para o jogo da Taça UEFA.

Resposta 2: Há uma manifestação de, estima-se, 100000 professores contra o modelo de avaliação dos professores, imposto pela Ministra da Educação. A Fenprof e partidos criticam a arrogância da ministra em manter os seus ouvidos moucos perante toda a contestação e Sócrates reitera a sua confiança na ministra.

Resultado 2: O país pára ao ver o esforço inglório do FCPorto, vencendo o jogo, mas perdendo a eliminatória das Champions nos penalties.

Resposta 3: Em Espanha Zapatero é reencaminhado para a chefia do governo espanhol...

Resultado 3: O Benfica empatou, o Camacho demitiu-se e o Sporting perdeu deixando cerca de 10 milhões de portugueses questionando-se sobre o seu futuro.

Não quero com estas palavras menosprezar o futebol, do qual sou adepto incondicional, mas penso que as pessoas estão demasiadamente preocupadas em falar de futebol quando deviam era estar preocupadas com o rumo que este país leva. A economia cresce, é um facto, mas também é um facto que os salários se mantêm os mais baixos da Europa.
Portanto portugueses, sugiro que deixem a bola de lado (até porque o campeonato este ano está mais que acabado), e passem a preocupar-se com aquilo que realmente interessa, o país.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Trofa, a minha visão I

Ao pesquisar sobre um dos marcos mais emblemáticos da Trofa, encontrei esta crónica do Jornal da Trofa. Decidi pública-la, pois nunca li um texto que a divulgasse de forma tão apaixonada e saudosista. Ao que ouvi, e agora a ler sobre a Ponte Pênsil da Trofa tenho pena de nunca a ter visto e a ter pisado... Abro caminho ao cronista Costa Ferreira do Jornal da Trofa...



A ponte pênsil da Trofa e outras recordações
O trabalho que está a ser realizado pelo Pelouro do Arquivo Municipal é digno de ser evidenciado e melhor conhecido e a este assunto já dedicamos, recentemente, uma destas crónicas semanais. Trata-se da recolha, classificação e digitalização de documentação antiga respeitante à área do actual Concelho da Trofa.
Os usos e costumes, as tradições, a forma de estar e de conviver, as práticas inerentes aos mais diversos eventos, tudo deve ser conservado em arquivo, para que a presente e futuras gerações possam consultar tal documentação e, através dela, compreenderem melhor o "modus vivendi" de outras épocas.
Também nós, nestas colunas, sempre que surge uma oportunidade, gostamos de recordar outros tempos e falar um pouco de coisas do passado. Para tanto, recorremos à memória, quando se trata de eventos ainda do nosso tempo, ou consultamos documentação antiga, quer em livros, quer em folhas amarelecidas pelo tempo que vamos recolhendo um pouco por todo o nosso Município.
Hoje podemos lembrar que foi em 1858, precisamente há 150 anos, que as margens do Rio Ave ficaram ligadas pela "linda Ponte da Barca da Trofa, que passa por ser a mais elegante do Reino", como escreveu Alberto Pimental na sua obra "Santo Tirso de Riba d'Ave".
De facto, naquele ano ficava concluída e era inaugurada a célebre e histórica ponte pênsil da Trofa, destruída em meados da década de trinta do Século XX, para ser substituída pela actual em betão armado.
É decorrido, portanto, século e meio sobre a data da inauguração desse belo e artístico monumento que, ainda hoje, se tivesse havido bom senso e fossem escutadas as razões dos Trofenses, poderia constituir, como o foi durante a sua existência, um notável "ex-libris" do nosso Concelho.
Geração após geração, nas conversas de pais para filhos, na divulgação de fotos e desenhos e em documentos literários, em prosa ou em verso, a ponte pênsil da Trofa continuará a ser evocada com nostalgia.
Pertencemos a uma geração que ainda conheceu esse belo monumento e por mais de uma vez, nos primeiros nos da década de trinta do Século XX, tivemos o privilégio de atravessar essa ponte que fazia a ligação rodoviária entre as duas margens do Ave.
Ao recuarmos no tempo, outros temas, também relacionados com o Rio Ave, nos ocorrem de imediato. Aliás, a margem esquerda daquele curso de água, em S. Martinho de Bougado, mais concretamente na zona da Barca, é um local histórico por muitas e boas razões.
Foi local de passagem a vau para a margem direita; carros de bois e carruagens puxadas a cavalo ali começavam a travessia do rio, quando a corrente não era demasiado forte; o leito estava empedrado, para impedir que as rodas se enterrassem na areia; a jusante do açude, havia barcos para a passagem de pessoas e mercadorias. O porto de Fromariz, o Estreu, a ponte de pau ("singular e rudimentar passadeira-flutuante", como escreveu António Máximo), a resistência aquando das invasões francesas, etc. tudo são factos e efemérides inerentes a todo um passado que urge não olvidar.
Espera-se que o anunciado e desejado "parque das azenhas" conserve e faça reviver essas páginas da História Trofense, sem esquecer a necessidade de restaurar, e fazer regressar a local de público acesso, as "Alminhas da Barca", que também assinalam uma época e estão associadas à travessia do Ave nesses tempos distantes e ao sentimento religioso da nossa gente.
A passagem do Rio Ave, na Barca (Finzes), na ligação por estrada entre o Porto e Braga, terminou quando foi concluída a ponte pênsil, em 1858. De referir que primeiro foi aberta ao trânsito a EN 14, no antigo traçado pela Ponte da Pedra, o que aconteceu em 1852, mas a travessia do Ave, ainda durante alguns anos, continuou a ser efectuada sobre uma rudimentar ponte de madeira.
Entretanto, a Companhia de Viação Portuense conseguiu o exclusivo, a partir de 1855, da exploração do transporte em diligência, nas estradas Porto-Braga e Porto-Guimarães, incluindo o serviço do correio (a mala-posta). E dadas as dificuldades e a perigosidade na travessia do Ave, na tal "ponte de pau", aquela Companhia assumiu a responsabilidade da construção da Ponte Pênsil da Barca da Trofa (como ficou oficialmente designada), cuja inauguração ocorreu em 1858, há século e meio precisamente,
As diligências, carruagens puxadas por duas ou três parelhas de cavalos, levavam uma média de 6 a 7 horas na ligação Porto-Braga, incluindo o tempo gasto nas paragens em vendas ou estalagens, que existiam ao longo do percurso. Pouca demora, no entanto, quando comparada com o tempo gasto com um carro puxado por juntas de bois (o designado carroção), que levava cerca de dois dias a fazer o mesmo percurso.
Mas a segunda metade do Século XIX é toda ela um "viveiro" de grandes acontecimentos, todos eles valiosos componentes do alicerce em que foi assentando, progressivamente, o desenvolvimento da Trofa. Assim, em 1852, fica concluída a estrada Porto-Braga; em 1855, começam a circular, nessa rodovia, as diligências da Companhia de Viação Portuense, ligando aquelas duas cidades e servindo também a nossa terra; em 1858, é inaugurada a ponte pênsil; em 1870, ficou concluída a estrada Santo Tirso-Vila do Conde; em 1875, é inaugurada a Linha do Minho, com circulação de comboios entre Porto e Braga, o que constituiu a mais forte alavanca do progresso da Trofa.
Enfim, tudo eventos do passado, dignos de serem relembrados no presente, pois fazem parte da nossa história, da nossa memória colectiva, de que todos os Trofenses se devem orgulhar. Por isso, devemos incentivar e louvar o trabalho que vem sendo realizado pelo Pelouro do Arquivo Municipal.




Costa Ferreira

quinta-feira, 6 de março de 2008

Sentimento do dia...


Se alguém o vir, façam-lhe mal com requintes de malvadez excêntricos... Ele merece e a Nação Portista agradece...


Obrigado
P.S. (Do ponto de vista de um Guarda-Redes) Cá P*** de defesa aquela!!!!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Fim de semana trágico...

É Terça-feira e eu passei o fim de semana sem contar, opinar e afins...
Na verdade, uma tragédia pairou sobre mim. Fiquei sem computador, devido a um derrame de leite que me obrigou a fazer uma troca de teclado. Por esta razão, fiquei impedido de viver (quase), se é que me faço entender.
Recuperei a luz hoje, e já visitei todos os blogues e vi todas as noticias que necessito para voltar ao activo. No entanto, páro para reflectir em como em tão pouco tempo uma máquina se pôde tornar tão indispensável á vida normal de uma pessoa. Sem ela, parece que não vejo mundo em condições, como um míope sem óculos.
Passei o final de semana a pensar em como correu a viagem a Barcelona do pessoal de Braga. O que escreveu o Pedro Morgado de novo na sua Avenida. Que noticias terá a Ângela no seu Carpe Diem. Ou ainda mais catastrófico, que lista terei eu hoje do Calvin & Hobbes no meu mail (sim, faz muita diferença).
Realmente, não dá para disfarçar o quanto a tecnologia toma conta de nós, assim que nos habituamos a ela. Parece que sem ela, a normalidade está rompida e que temos de regredir de modo a fazer coisas como, falar com outras pessoas. Temos o telemóvel, mas o que é o telemóvel comparado como o MSN ou o Google Talk? Ou, temos a versão em papel dos jornais, mas o que é isso comparado com o sitio online do mesmo jornal? Realmente pode parecer ridículo, mas parece mesmo dar um passo atrás...
Tudo isto para dizer o quê afinal???
Sinceramente não sei, mas que de facto estou complemente dependente de um mundo virtual e intangível é um facto do qual não posso, nem podemos fugir.
Dependemos cada vez mais deste admirável mundo novo que vai conquistando adeptos a cada dia que passa!!!
Enfim, devaneios.....