A via sacra do metro para a Trofa teve ontem mais uma dolorosa estação.
A Secretária de Estado dos Transportes resolveu condicionar a segunda fase de expansão com base "em lógica de futuro", em " necessidade de esclarecer prioridades" e, ainda, a "possibilidade de deixar linhas para uma terceira fase" porque o "país não tem dinheiro para tudo".
Quem ouve e lê estas palavras de um membro do Governo fica atónito...então o ano passado o Ministro dos Transportes, na presença, pomposa, do Primeiro Ministro, quando assinou, o já estafado, protocolo não o fez numa lógica de futuro e no conhecimento das prioridades? Que valia tem, então, um acordo, tão badalado, se não há, a certeza do seu cumprimento? Onde estamos? Não há dinheiro para tudo? Uns quantos míseros milhões de euros para a Trofa são assim tão importantes, quando vemos o mesmo Governo a avançar com o novo aeroporto, com um mais que discutível TGV e, até, uma ponte sobre o Tejo? Esperemos pois até ao fim do mês, mas que, em caso negativo, em que não acreditamos, então, sim, a resposta tem mesmo que ser política
in Jornal da Trofa
Depois de ler isto, o que pode um Trofense pensar. Uma grande treta é o que se deve pensar. Mas enfim, ao dinheiro que já foi gasto em combustível e aluguer dos autocarros que fazem o troço que deveria ser feito pelo Metro há pelo menos 2 ou 3 anos, já dava para construir 3 linhas de Metro, passando a devido exagero claro está. Só gostava de saber quem anda o Governo a sustentar com toda esta situação.
Entretanto, o Governo começou oficialmente a campanha eleitoral para as eleições do ano 2009, sejam elas quais forem. Entrega de Magalhães e o investimento na Póvoa de Varzim das máquinas para "criar" energia a partir das ondas é um excelente começo. Assim, não há quem os tire do poleiro do poder. Enfim, o fado tuga...
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