terça-feira, 17 de março de 2009

Será que acredito em políticos?

Olhe-se para os lideres dos partidos políticos em Portugal. Alguém acredita no que dizem?

Da esquerda para direita, indo por partes a análise até é simples, senão vejamos:

Francisco Louçã: O homem de todas as criticas e mais algumas. O homem que consegue comparar o capital a um casal de coelhos numa toca. De facto esta frase diz tudo sobre este economista e professor universitário que fez carreira ao se tornar a face mais visível de um partido de esquerda desde o final dos anos 90 e inicio do século XXI em Portugal. A sua arma principal é de facto a hipocrisia e a demagogia política, pois, a mim custa-me acreditar que em caso de ser patrão ele não usa-se do despedimento se assim fosse necessário. Ou então que ele, como é habitual nas pessoas quem têm muito dinheiro, não faça aplicações financeiras com o seu dinheiro. Porque, como toda a gente sabe, capital gera capital. (Ou não fosse ele, professor de economia)

Jerónimo de Sousa: De facto, tenho pena de não conhecer muito bem todo o percurso de Jerónimo de Sousa. Mas basta-me olhar para ele e ver que mantém os ideais retrógados do comunismo. Faz uso de questões como o desemprego, e da associação que mantém com as centrais sindicais (CGTP) para se catapultar. Mas caro Jerónimo, este país não precisa de mais um que aponte o dedo. Precisa de gente que apresente as possíveis soluções e não revele mais problemas.

José Sócrates: Poderia estar aqui o resto da noite. Mas o que me ocorre é o caso Freeport, o caso das licenças de construção ilegais, o caso da licenciatura em engenharia...and so on, and so on. Depois há programas como o choque tecnológico, os 150000 empregos e a vergonha total com o Magalhães. Este senhor é um produto do marketing político e não da competência do próprio.

Manuela Ferreira Leite: O PSD está á deriva e precisa de sangue novo. Se havia dúvidas, esta mulher que ninguém dúvida que tem sangue na guelra, provou-o. Não é a "dama de ferro" de outros tempos. Olho-a e parece que perdeu a força que tanto a caracterizou no governo de Cavaco Silva. O seu discurso é frouxo, com ideias interessantes até, mas sem nada de novo. Nada que motive. Ao contrário de Sócrates, vejo-lhe a competência, só lhe falta o marketing.

Paulo Portas: Bloqueei. Escândalos atrás de escândalos, mas o "Paulinho das feiras", como ficou conhecido, continua aí para as curvas. O que diz muito sobre o PP. Tem o problema de habituação ao poder, há muito que o seu tempo passou.

Posto isto, a minha resposta é NIM. Nem sim, nem não. As pessoas que refiro acima não conseguem obter de mim a credibilidade total. Mas sei que há gente, no back-office destes senhores, em quem devemos acreditar. Gente que ainda vai aparecer na politica. Só espero que tragam com eles a verdade e consequentemente a credibilidade para a classe política deste país.

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