A Trofa, a minha visão...

Em nome de todos aqueles que dizem que a Trofa é apenas uma rotunda na Estrada Nacional 14, vou todas as semanas expor um local, um acontecimento, algo que se relacione com a Trofa. Gostaría de ter começado pela rotunda, que dá o nome a este blogue, no entanto, as obras que ali se fazem, levaram-me a mudar de ideias.

Então decidi apenas localizá-la no mapa.

Então vejamos. A Trofa é um concelho e cidade portuguesa pertencente ao Distrito do Porto, Região Norte e subregião do Ave, com cerca de 20 700 habitantes,na cidade e 40000 no concelho.
É sede de um pequeno município com 71,73 km² de área e 40029 habitantes (2006), subdividido em 8 freguesias (Alvarelhos, Covelas, Guidões, Muro, S.Mamede do Coronado, S. Martinho de Bougado, S. Romão do Coronado e S. Tiago de Bougado). O município é limitado a norte pelo município de Vila Nova de Famalicão, a leste por Santo Tirso, a sul pela Maia e a oeste por Vila do Conde.

A Trofa foi elevada a vila a 28 de Junho de 1984 e a cidade pela lei n.º 29/93 de 2 de Julho de 1993. Tornou-se município autónomo em 19 de Novembro de 1998, por desanexação do vizinho concelho de Santo Tirso (em simultâneo com os municípios de Odivelas e Vizela, criados na mesma altura, por desanexação de Loures e Guimarães, respectivamente).
A Trofa tem tido um papel fundamental devido à localização geográfica entre Porto e Braga/Guimarães, localizando-se na fronteira de Douro e Minho mas ainda do lado do distrito do Porto, o que faz com que a localidade trofense seja mencionada já desde a época do império romano ("trofa" designa fronteira em árabe, pois a cidade faz a fronteira entre o Douro Litoral e o Baixo Minho).

Apresentada um pouco que está a localidade onde vivo, na próxima semana trarei algo sobre a forma como vejo a minha cidade.

Decision 2008

Ora estão ao rubro as primárias norte-americanas, ou deveria dizer primárias democratas, porque as republicanas nem aperto deu!!!
Ao que interessa, a "luta" Obama vs Clinton promete durar até á Convenção Democrata (apesar do "momentum" do Senador do Illinois lhe conferir uma pequena vantagem para as próximas batalhas), tudo isto porque na última semana vieram á baila acusações de ambas a partes sobre considerações pouco éticas entre ambas as campanhas. Mas analisando os dois candidatos confesso-me um pouco dividido porque vejo vantagens nos dois.

Senão vejamos, Barack Obama é um orador nato, eloquente e coerente em todo o seu discurso. Apoiado por um estratega de campanha (confesso que não sei o nome) que muito sinceramente tem levado esta campanha bem longe. Achei a campanha do "Yes we can" uma manobra de marketing extremamente bem conseguida, até porque tal trouxe a subida nas sondagens, que levaram Hillary a demitir a sua directora de campanha. Mas Obama tem uma vantagem enorme, é que de entre os republicanos há quem esteja disposto a votar nele nas eleições de Novembro, caso ele seja o candidato democrata à Casa Branca. Ou seja, ele é mais consensual e tem um poder de unificar a América. Coisa que não acontece no caso de Hillary, pois os republicanos nutrem um ódio de estimação pela Senadora de Nova York.
Mas a antiga Primeira-Dama também tem um trunfo enorme, que é o calo que ela leva de vida política. Ela conhece muito bem os cantos à Casa Branca, sabe como tudo funciona. Nota-se um discurso muito mais maduro e realista que Obama, na abordagem das várias questões que têm surgido na campanha eleitoral destas primárias. Ainda Hillary tem ao seu lado aquele que foi um bom Presidente dos Estados Unidos e que, claramente, terá uma palavra a dizer sobre qualquer matéria a analisar, é aquilo que eu chamo de 2 em 1. Como li num artigo de opinião no Diário de Noticias, "...é certo que com Hillary na Casa Branca, várias serão as decisões tomadas durante o jantar...".
Portanto, reconheço que os dois têm vantagens e desvantagens. Qual prefiro, sinceramente votaria em Hillary, pelo maturidade política desta. Quanto a Obama, seria um grande Vice-Presidente se Hillary assim o desejasse, e um futuro Presidente dos Estados Unidos induvitávelmente. Seria como preparar-lhe o caminho.

Há dias assim...

Ok, sabem aqueles dias em que acordamos cedo (tendo em conta que é Domingo, acordar as 11h é muito cedo mesmo), sentimo-nos prontos para mover montanhas, prontos para um jogo de futebol de 7 no campo da Louseira, á chuva e tudo. Estamos mesmo com uma pica que nem nos conseguimos conter. Parece uma energia que toma conta de nós.
Estava num desses dias, fui jogar e tal. A equipa bateu-se bem, eu defendia tudo o que podia, havia situações que parecia possuído, corria-me tudo bem. Aquela energia!!! Sentia-me bem por estar ali, a berrar com o pessoal ("atenção 2 na direita", "Alcino fecha melhor na esquerda") e ouvir berros de volta ("Redes é tua"). É uma situação em que sentimos bem de perto a emoção que deve ser jogar ao mais alto nível. Gosto de aproveitar estes jogos de amigos, para me imaginar um daqueles craques pagos a preço de ouro, a fazer as delicias de adeptos. Mando-me a uma bola como se da minha vida dependesse daquela defesa, ouço os elogios da minha equipa, sinto-me bem. No entanto, equipa apanhada em contra ataque, defesa descompensada, saio em corrida á bola, vou a chutar...apoio mal o pé esquerdo, sinto o pé a ceder e ao mesmo tempo 3 estalos no tornozelo.
Enfim, deu para retornar á realidade, não era mais o Baía (retirado mas sempre o maior), o Helton ou o Buffon... Pois esses têm direito a massagista, radiografias e tal... Eu?!? Tive de vir a conduzir para casa. O mundo não desmoronou, mas durante umas semanas não vou poder voltar a "brincar" aos futebolistas. E podem ter a certeza que voltarei a ser o Benedito quando estiver no Pavilhão do Ciclo, ou o Buffon quando estiver na Louseira. ehehhe
Enfim....devaneios

Ready, set...Go

Ideia materializada. Este é o início do meu blogue, onde pretendo utilizar as palavras para dar voz a todas as ideias, opiniões que empancam na minha mente...
Dizendo tudo o que me passa pela cabeça, esta rotunda virtual quer-se como a rotunda real..."intransitável"!