Num dia de muita azia e muito Kompensan para os vermelhos e de felicidade e alegria imensa para os AZUIS E BRANCOS deixo-vos um dicionário que foi deixado no forúm do FCPORTO pelo Dragon65:
"Caros foristas,Na sequência dos comentários da SportTv ao jogo de ontem do nosso FCP, que me fizeram explodir de raiva, resolvi, já hoje, numa espécie de purga da alma, fazer um levantamento, de A a Z, da linguagem odiosa e dos truques de intoxicação da ortodoxia mediática desportiva contra o nosso grande clube.Como pretendo partilhar este glossário (até para que possa ser enriquecido pelos foristas do portal) e não sabendo muito bem onde criar um tópico, arrisco publicá-lo nesta secção.
Então, aqui vai - “Glosssário (A a Z) da linguagem e dos truques de intoxicação da ortodoxia mediática”:
A – Arrogante. Adjectivo para definir José Mourinho quando treinava o F. C. Porto.
A – Árbitro. Figura suspeita e incansavelmente anunciada com desconfiança. O árbitro é sempre “do Porto”, quando, como no caso do último Reacritivo-F.C. Porto, foi nomeado Jorge Sousa. Mas o lisboeta Pedro Henriques é só Pedro Henriques e o conterrâneo Pedro Proença simplesmente Pedro Proença, sem alusão à naturalidade, quando são nomeados para apitar clássicos envolvendo o F.C. Porto.
B – Bolha. “News-letter” do Recreativo. A “A Bolha” também lhe chamam “Bíblia”. Será mais a “A Charia”, onde se verte a lei canónica da mouraria.
C – Canto. “É canto!”. Expressão de impulso natural que leva a ortodoxia, logo à primeira vista, a sentenciar que foi um jogador do F.C. Porto a tocar por último na bola, mesmo que o lance seja duvidoso. No outro lado do campo, também nunca há dúvidas, por muito ambígua que seja a jogada: “É pontapé de baliza!...”.
C - Celta de Vigo. Em homenagem ao grande Celta e da magnífica correcção às galinhas, por 7-0.
D – Desinformação. Propaganda deliberadamente unilateral para a manipulação das mentes. Ferramenta refinada e controlada pelos poderes políticos e económicos centralizados na capital invejosa das façanhas portistas.
E – Erro. “Erro de marcação”. Expressão sempre pronta para retirar mérito aos golos do F.C. Porto. Na visão desinteressada dos comentadores desportivos, nomeadamente os das televisões, todos os golos do F.C. Porto resultam de “falhas defensivas”. Em contraponto, os golos meridionais são sempre obras de arte, com “passes e remates excelentes” e “golões”, sem mácula para os defesas e com todos os encómios para os queridos autores.
F – Falta. “Falta! É falta”. Exclamação peremptória dos comentadores para assinalar o desarme irregular de um jogador do F.C. Porto. Ao invés, quando um jogador portista é desarmado irregularmente, derrubado ou, simplesmente, atropelado, o comentário é muito menos terminante e sempre aberto à suspeita: “O árbitro considera falta!...”. Ai o sacana…
G – “Gooooooolo! É gooooooolo!”. Exclamação alegre e espontânea de cada vez que o F.C. Porto sofre um golo ou de cada vez que um qualquer rival lisboeta marca. Ao invés, quando o FCP marca ou está na iminência de marcar, a descrição do lance apela a todos os cuidados defensivos e termina, depois de constatada a fatalidade, com uma reprimenda aos defesas, pois nunca os avançados portistas têm mérito: “Atenção! E... a bola entrou!... É golo. Falha defensiva...”.
G – “Gajo fedorento” – Arma de arremesso ao FCP sob a capa do putativo humor. Ah! Grande pata que os pôs!
H – Histeria. Estado de psicotranse nacional, com cobertura e promoção mediática da explosão da alegria incontida e proporcionado pelos raros feitos desportivos meridionais. Exemplos: cobertura televisiva completamente enlouquecida pela vitória do Recreativo e de Utensílio Batista na final da Taça de 2004; mediatização insana do futebol de salão, em detrimento de modalidades bem mais populares, como o andebol, o basquetebol ou o hóquei em patins, que produzem campeões a Norte.
I – Inveja. Sentimento do desgosto mediático pela prosperidade do F.C. Porto. Exemplo: Capa do “Rascord” da quarta-feira 12 de Dezembro de 2007, que faz manchete do levantamento do castigo disciplinar interno ao “Escanzeladinho”, remetendo para secundaríssimo plano o apuramento do F.C. Porto para os oitavos-de-final. O ciúme também se nota nas TV’s, que atiram a vitória do Dragão para as calendas dos noticiários.
J – Jardel. Avançado, matacão, que marcava muitos golos pelo F.C. Porto. Tornou-se craque refinado e herói nacional quando se transferiu para o Desportivo de Portugal.
L – Leão. “Leão da Estrela”. Filme de culto do regime, exibido, até à exaustão, pelo centralismo saudosista. Ou como, já nos anos 1940, se revelava o desdém lisboeta pelo FCP.
M – Modesto. Adjectivo que a ortodoxia mediática usa, incansavelmente, para classificar todos os adversários do F.C. Porto na pré-época, quando os dragões jogam com equipas estrangeiras ou nacionais de divisões inferiores ou, até, amadoras. O objectivo é apoucar os triunfos do Dragão. Exemplos: “Para amanhã, está agendado o primeiro jogo [do F.C. Porto, em estágio na Holanda] com o modesto Rhoda Raalte” (Maisfutebol.iol.pt, 17/7/2006); ou “O F.C. Porto goleou o modesto Svento por 9-0” (Agência Lusa, 20/7/2006). O contraponto verifica-se quando outro clube joga com uma equipa da quarta divisão suíça: “O “B…… realizou este sábado o primeiro jogo de preparação para a época 2006/07, com uma vitória sobre o Stade Nyonnais por 3-0” (Maisfutebol.iol.pt, 8/7/2006).
M – Morgadinha. “Morgadinha dos Canaviais”. Moça bela, generosa, a Madalena Constança da era moderna, remake da ficção de Júlio Dinis. Fiel depositária da cabala nacional contra o nosso grande timoneiro. Que esperam sentados.
N – Norte. “No man’s land”, segundo a rosa-dos-ventos lisboeta. Não há Bragança, nem Mirandela, nem Chaves, nem Braga, nem Guimarães… Tudo é “Norte”, na ignorância, primeiro, e no desprezo, depois, pela exótica e imensa parolândia, que a rábula de Herman José (“O Homem do Norte”) ajudou a instituir. Grave é que nem os próprios nortenhos se apercebam da insídia…
O – Octávio Machado. Personagem odiada pela ortodoxia mediática quando servia o F.C. Porto e adulada pelos mesmos escribas quando se zangou com o FCP e com Pinto da Costa.
O - Olimpyakos. Clube grego que há-de ficar para sempre no nosso coração. 5-1 ao Recreativo! Após Vigo, foi em Atenas que a noite de 27 de Novembro de 2008 entra para o anedotário do clube do regime. Se "A Bolha" anunciava a "Subida ao Olimpo", é caso para dizer que sim, que foi "Trigo Olimpo, farinha amparo!".
P – Prates. “A bola entrou”, disse o rapaz. O mesmo que, desgostosamente, engoliu em seco os golos do FCP na final de Viena. Ele e aqueloutro, futuro par do reino, que cortava as unhas dos pés nas salas de imprensa da Volta a Portugal e que, imagine-se, deu em parlamentar desta abençoada nação....
Q – Quadrúpedes. Animais de vinte unhas que escrevem com as patas nos jornais da nação.
Q – Quinta-feira. Quinto dia da semana a começar do domingo. Dia da desilusão nacional após as grandes vitórias do FCP.
Q – Quimera. Estado de alma fantasioso e utópico que se apodera da ortodoxia mediática durante as pré-épocas. Passa após as duas ou três primeiras jornadas.
R – Rasca, como o “Rascord”. Folha da estultícia nacional e da escatologia lisboeta. Tratado sobre os excrementos.
R – Replay. Expediente técnico das TV’s nacionais sempre pronto para expor, até à náusea, os pecados dos jogadores do F.C. Porto. E também sempre muito solícito para encobrir os vícios e as transgressões dos rivais.
S – “Special One”. Apodo da imprensa inglesa adoptado pela ortodoxia nacional para definir José Mourinho depois de o treinador, até aí “arrogante”, ter deixado o F.C. Porto.
S – Stromps. Casta burguesa que reclama o mundo por qualquer direito divino insondável. Classificam-se na ordem animal dos Calimeros.
S – SIC. Grande cavaleira do ódio nacional ao FCP.
T – Televisão. Lixívia mediática do regime, que protege e branqueia o Recreativo.
U – Ulissipocentrismo. Umbiguismo lisboeta instalado no Terreiro do Paço, protegido e lixiviado pela ortodoxia mediática.
V – Vice. Vocábulo de origem latina para composição de palavras que exprimam a ideia da subalternidade meridional. Exemplos: o Recreativo é vice-campeão; o Desportivo é vice-comandante.
X – Xenofobismo. Ódio de morte cultivado pela ortodoxia mediática contra o FCP.
Z – Zoo. Ou “Circo”, como sentenciou o outro. É tudo a mesma palhaçada."
Quem quiser juntar mais alguns, é favor de acrescentar.